a) Como afirma, Heráclito devemos ouvir o lógos e não a ele (como um particular);
b) O lógos se expõe como um todo que é a harmonia dos contrários;
c) Os contrários em sua luta são enquanto não são... ou seja, são enquanto são outros de si. Sendo passagem de um ao outro de si ( em uma oposição determinada = o oposto de dia não é morte, mas noite, sendo assim, não é um oposto qualquer, mas um outro de si do mesmo);
d) A cada momento o dia não é dia, mas uma esvanescência (um deixar de ser sutil) gradativa para a noite, é o que denominou de Devir;
e) O devir está para além do puramente sensível .. ele é em si e para si algo conceitutal e, logo, especulativo, sua representação como fogo é figurativa.
Heráclito conseguiu mostrar os opostos como unidade no conceito de devir, que está para além de pura relação fenomênica das oposições particulares (fogo-água, quente-frio, dia-noite); seu pensar se movimenta na universalidade do próprio movimento no conceito de Devir (vir-a-ser... ou passagem do ser ao não-ser). [por isso não cabe exemplos figurados representativos e particulares].
O texto do professor Ericson Coriolano pode ajudar na compreensão da dialética de Heráclito: O Absoluto como processo em Heráclito e Hegel
Disciplina Dialética I - UFC O objetivo desse blog é utilizar-se desse meio digital como ferramenta de inter-atividade e aprendizagem. O propósito da disciplina de Dialética I é a compreensão do conceito clássico de dialética, passando por Heráclito e Zenão e, por fim, apreciando o desenvolvimento realizado por Platão. Em Platão veremos os diálogos: Parmênides (primeira parte) e O Sofista (a relação entre alteridade e ser).
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